Em um mundo globalizado e em constante transformação financeira, a busca por maneiras eficazes de proteger e fazer crescer nosso patrimônio nunca foi tão crucial. Nesse contexto, saber como investir em dólar surge como uma alternativa sólida e atrativa para diversificar carteiras de investimentos.
Seja você um investidor iniciante em busca de informações claras e abrangentes ou um experiente que busca aprimorar suas estratégias, este guia completo sobre como investir em dólar se destina a fornecer todas as ferramentas e conhecimentos necessários para tomar decisões informadas e aproveitar ao máximo esse ativo tão influente nos mercados globais.
Em suma, acompanhe e saiba mais!
Como investir em dólar?
1. Fundos cambiais
De fato, nos Fundos Cambiais, os investidores têm a oportunidade de lucrar por meio de alocações voltadas para ativos baseados em moedas estrangeiras.
Em termos simples, esses fundos buscam ampliar seus retornos aproveitando as flutuações das principais divisas, como o dólar e o euro, especialmente por meio de operações envolvendo derivativos dessas moedas.
Nesse cenário, pelo menos 80% do patrimônio do Fundo é direcionado para investimentos em moedas estrangeiras, e em determinados casos, os investidores utilizam esses fundos como uma forma de salvaguardar seu poder de compra contra possíveis desvalorizações da moeda local.
Vale ressaltar que os Fundos Cambiais são frequentemente considerados uma das maneiras mais acessíveis de investir no dólar e outras moedas estrangeiras.
A principal vantagem reside na presença de um profissional altamente especializado, ou seja, o gestor do Fundo, encarregado de criar e executar estratégias de investimento eficazes.
Entretanto, se você busca um maior grau de autonomia em suas decisões de investimento, essa opção pode não ser a mais indicada para você.
2. Fundos que investem no exterior
Em suma, outra alternativa para investir em dólar envolve os Fundos que direcionam seus recursos para aplicações no exterior.
É possível alocar uma parcela que pode chegar a até 20% do seu patrimônio financeiro em ativos fora do país. Cuja rentabilidade está intrinsecamente vinculada ao desempenho do dólar.
Nessa categoria, se encontram opções como os Fundos Multimercados e os Fundos de Renda Fixa, dentre outros, dependendo da estratégia que você optar por adotar.
Contudo, é crucial destacar que a flutuação do dólar pode ter um impacto direto sobre o desempenho desses fundos, podendo resultar em ganhos ou perdas, dependendo da direção das movimentações cambiais.
Portanto, uma abordagem atenta e informada se faz essencial ao investir nesse tipo de fundo.
3. BDRs
De fato, os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) representam uma forma interessante de investimento, permitindo que os investidores brasileiros tenham acesso a ações de empresas negociadas no exterior.
Em termos práticos, essas ações são adquiridas e custodiadas por um agente custodiante no exterior.
O fato de os BDRs estarem vinculados ao dólar implica que as variações cambiais influenciam diretamente no preço desses ativos, que são cotados em reais.
Em suma, isso significa que movimentos de apreciação do dólar podem ser favoráveis para os detentores de BDRs.
Em última análise, os investidores têm a oportunidade de lucrar tanto com a valorização das ações das empresas no mercado internacional quanto com o aumento do valor da moeda americana.
No entanto, assim como no caso das ações brasileiras dolarizadas, os investidores também enfrentam o risco associado à saúde financeira e desempenho das empresas subjacentes.
4. ETFs americanos e internacionais
Os ETFs, abreviação para Exchange Traded Funds, representam uma forma eficaz de investimento que captura recursos para alocar em carteiras de ativos que replicam determinados índices de referência, tais como o Ibovespa, o S&P 500, o Nasdaq, o Small (índice das Small Caps), entre outros.
No contexto dos ETFs americanos e internacionais, os investidores brasileiros podem investir por meio da B3, mas seu capital não necessariamente deixa o país.
O montante total das cotas dos ETFs equivale ao patrimônio integral do Fundo, que, posteriormente, adquire ativos no exterior, incluindo posições em dólar, contratos no Mercado Futuro ou BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de ações estrangeiras para compor sua carteira.
5. Ações
É verdade que algumas empresas listadas na Bolsa de Valores do Brasil estão fortemente “dolarizadas”. O que significa que suas receitas e custos estão vinculados ao dólar devido às suas atividades significativas no mercado internacional ou à negociação de commodities.
Um exemplo notável disso são empresas do setor de papel e celulose, como a Suzano (SUZB3), e empresas industriais com uma presença internacional substancial, como a Weg (WEGE3).
De fato, essas empresas, devido à sua exposição aos mercados internacionais, acabam refletindo em suas operações e balanços a volatilidade do dólar.
No entanto, é importante reconhecer que essa estratégia apresenta algumas ineficiências. A mais evidente delas é que, ao adquirir ações de uma empresa dolarizada, os investidores também assumem o risco específico daquela empresa, além da exposição à variação cambial.
Portanto, é essencial manter uma carteira de investimentos diversificada que não se limite apenas a ações ou empresas dolarizadas.